sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Segundo Tratado Anglo-Português II

Paulo Werneck

O Visconde de Santarém não se deu ao trabalho de escrever um extrato para o segundo tratado, considerando-o muito semelhante ao outro, apesar de não fazer referência ao duque de Lancaster.
An. 1373 Junho 16

Tratado d'alliança entre ElRei D. Fernando, Rei de Portugal, e o Principe de Galles e d'Aquitania, ajustado pelos Embaixadores de Portugal João Fernandes Andeiro, e Vasco Domingues.

Este Tratado é quasi idêntico nos artigos principaes com o que pômos acima. Principia todavia pela declaração dos Embaixadores de Portugal dos poderes que lhes forão dados para tratarem das allianças e confederações com ElRei d'Inglaterra, e com seus filhos, herdeiros e successores. Omittio-se todavia neste o artigo relativo ao Duque de Lencastre, intitulado Rei de Castella.
Porque seria esse a contrapartida portuguesa, conforme Hardy? Qual o sentido de dois tratados serem firmados conjuntamente?

Fontes:

CARVALHOSA, Manuel Francisco de Barros e Sousa de Mesquita de Macedo Leitão e (Visconde de Santarém). Quadro Elementar das Relações Politicas e Diplomáticas de Portugal com as Diversas Potencias do Mundo Desde o Principio da Monarchia Portugueza Até aos Nossos Dias. Tomo 14. Segunda edição. Páginas 58 a 59. Lisboa: Typographia da Academia Real das Sciencias, 1865. Disponível em Internet Archive (www.archive.org).

HARDY, Sir Thomas Duffus. Syllabus (in English) of the Documents Relating to England and other Kingdoms Contained in the Collectio Known as "Rymer's Foedera". Vol I. 1066-1377. Pag. 465. London: Longmans, Green, & Co. 1869.